terça-feira, 9 de setembro de 2008

Retrato de uma safada

Olhos de gata
Tinha a mulher sarada
Mas ao descer do palco
Cheirava limonada

No centro do queijo
Se comportava como malvada
No final da canção erótica
Seu seio direito já não me instigava

No centro de seu olho
Meu pensamento admirava
Dois goles depois
Já pensava em lambada

Cento e cinquenta a vista
Era o que a musa cobrava
Em apenas trinta minutos
A foto eterna daquela safada

Madona, Alzira, Maria
Samanta ou Salete
A cada dia um nome
Mas o que importava era o boquete

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